* Governo proíbe venda de passagem
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou ontem a suspensão total da venda de passagens para vôos partindo de Congonhas, por 48 horas.
A proibição poderá se estender a outros aeroportos, se houver necessidade. O objetivo é atender aos passageiros que não conseguiram viajar nos últimos dias.
Após essas 48 horas, os vôos que saírem de Congonhas terão duração máxima de duas horas, para obrigar as companhias a fazer menos decolagens e com menos peso e poupar as pistas.
Por falta de visibilidade, Congonhas foi fechado três vezes ontem e durante duas horas e meia não houve nenhuma operação.
Por volta de 13h30 não havia quase aviões nos pátios.
A TAM suspendeu também a venda de passagens para vôos com saída e chegada em Cumbica.
Está recomendando ainda que qualquer viagem sem urgência seja adiada, mesma sugestão feita pela Gol.
Muitos passageiros se queixaram de que as companhias estavam aconselhando a viajar de ônibus para evitar aborrecimentos nos aeroportos.
(Estado de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
* Superlotação, tragédia e crise freiam Congonhas
* A Agência Nacional de Aviação Civil proibiu, por tempo indeterminado, a venda de passagens para vôos que partam de Congonhas.
Fretamentos também estão proibidos até que a situação dos passageiros, que já têm bilhetes mas ainda não conseguiram viajar, seja resolvida.
Ontem, o aeroporto mais movimentado do país viveu mais um dia caótico.
Por causa do intenso nevoeiro, pilotos decidiram arremeter e pousar em Guarulhos.
Os constantes fechamentos fizeram com que a Gol e a TAM suspendessem os
atendimentos nos guichês.
O pátio vazio de aeronaves contrastava com o saguão, onde dezenas de passageiros passaram a noite, amontoados, na tentativa de voltarem para casa.
A confusão também foi registrada no Aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
A Polícia Federal concentra investigações da tragédia com o vôo 3054 nas condições da pista.
Para a PF, ela influenciou no acidente.
(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)
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