terça-feira, 27 de novembro de 2012

Santos Dumont reabre para pousos e decolagens após 40 minutos (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Aeroporto Santos Dumont reabriu para pousos e decolagens, às 15h37, desta terça-feira (27). De acordo com a Infraero, o fechamento durou 40 minutos, mas não provocou atrasos e nem cancelamentos neste período. Em um dia, o aeroporto fechou três vezes por causa do mau tempo.

Desde a reabertura, os pousos e decolagens acontecem com o auxílio de instrumentos. Até as 15h, 103 voos foram cancelados, sendo 83 deles no Santos Dumont, e 20 no Tom Jobim (Galeão).

 O Aeroporto Santos Dumont reabriu para pousos e decolagens, às 15h37, desta terça-feira (27). De acordo com a Infraero, o fechamento durou 40 minutos, mas não provocou atrasos e nem cancelamentos neste período. Em um dia, o aeroporto fechou três vezes por causa do mau tempo.

Desde a reabertura, os pousos e decolagens acontecem com o auxílio de instrumentos. Até as 15h, 103 voos foram cancelados, sendo 83 deles no Santos Dumont, e 20 no Tom Jobim (Galeão).

 À tarde, o Aeroporto Santos Dumont foi fechado às 14h57, voltou reabrir para decolagens às 15h10, e foi liberado totalmente às 15h37.

Estágio de atenção e ventania
O município do Rio entrou em estágio de atenção por volta das 14h desta terça. Pode chover de moderado a forte ainda nesta tarde devido à aproximação de áreas de instabilidade ao estado. As informações são do Centro de Operações da Prefeitura do Rio.

Houve registro de ventos de 61km/h em Marambaia, na Zona Oeste, e 60km/h em Copacabana, na Zona Sul, de acordo com o balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), às 15h20. Também houve rajadas de 56km/h na Base Aérea de Santa Cruz, na Zona Oeste, por volta das 14h30.

De acordo com o Centro de Operações, no início da tarde, choveu forte em Madureira , Méier e Piedade, no Subúrbio, Itanhangá, Grota Funda e Recreio, na Zona Oeste e na autoestrada Grajaú-Jacarépaguá.

Retenções no trânsito
A chuva na cidade causou retenções no trânsito do Rio desde a manhã desta terça.
Alguns sinais de trânsito da Rua Visconde Santa Isabel, em Vila Isabel, na Zona Norte, deixaram de funcionar, por volta das 15h. No mesmo horário, apresentavam mau funcionamento, segundo o Centro de Operações por volta das 15h. Havia ainda bolsões d'água na pista central da Avenida Brasil, na altura de Benfica, sentido Zona Oeste.

O trânsito na Linha Amarela era lento da Linha Vermelha até Maria da Graça às 14h40 de acordo com a Lamsa, concessionária da via. Um carro enguiçado na segunda galeria do Túnel Rebouças causava lentidão no sentido Zona Norte no mesmo horário. O tráfego era ruim também no sentido oposto.

A Rua Jardim Botânico também apresentava retenções por volta das 14h30 desta terça no sentido Gávea. A Avenida Borges de Medeiros tinha lentidão no sentido Leblon no mesmo horário.

O Aeroporto Santos Dumont fechou duas vezes na manhã desta terça-feira, às 6h37 e 10h12. 83 voos haviam sido cancelados até 15h. No Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) 20 voos também haviam sido cancelados até o mesmo horário.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ibama aprova megaporto de R$ 3,5 bi no Sul da Bahia

Valor Econômico (Sinopse Radiobras)


Manchete: Ibama aprova megaporto de R$ 3,5 bi no Sul da Bahia

Um dos mais importantes e polêmicos projetos de infraestrutura portuária do país vai sair do papel. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu sinal verde para a construção do Porto Sul, um megacomplexo portuário que será instalado em Ilhéus, no Sul da Bahia. Com investimentos estimados em R$ 3,5 bilhões e área total de 1,8 mil hectares, Porto Sul é defendido como empreendimento crucial para viabilizar o escoamento de minério do Sertão baiano, por ser o destino final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), malha que está sendo construída pela estatal Valec.
A licença prévia concedida pelo Ibama, conforme apurou o Valor, contempla a construção de um terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) e de um terminal de uso público. As duas estruturas serão usadas para o transporte de minério de ferro, soja, etanol e fertilizantes, entre outros granéis sólidos. (Págs. 1 e A2)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Na saída para o feriado, Congonhas tem movimento intenso (Postado por Lucas Pinheiro)

 O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, apresentou movimento intenso ao longo de toda a manhã desta quarta-feira (14), véspera do feriado da Proclamação da República. Segundo a Infraero, às 11h, o aeroporto tinha 11% dos voos com atrasos e, ao longo do dia, oito foram cancelados.

A Infraero afirma que, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a movimentação também é intensa, mas o índice de atrasos era inferior. Às 11h, três voos tinha registrado atrasos, o que representava 3,3% dos 91 previstos. Ainda em Guarulhos, foram oito cancelamentos, que somavam 8,8% dos previstos.

Problema em voo
O atraso de um voo da companhia aérea Gol, que saiu do Rio de Janeiro, provocou tumulto durante conexão no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (14). Os passageiros que iriam para Córdoba, na Argentina, não conseguiram embarcar. Os passageiros ficaram irritados e houve tumulto.

Segundo a Gol, a confusão foi causada pelas más condições meteorológicas, que provocaram o fechamento do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, entre 15h e 19h de terça-feira (13).

Doze dos passageiros embarcaram por volta das 9h para Buenos Aires, onde pegarão um outro voo até Córdoba. A Gol informou que os outros 26 clientes receberam o devido apoio, como alimentação e hospedagem. O embarque está previsto para o voo G3 7610, com saída de Guarulhos às 1h10 de quinta-feira (15) e chegada a Córdoba às 3h40.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Técnicos avaliam como retirar avião acidentado de Congonhas (Postado por Lucas Pinheiro)

 Representantes da empresa Tropic Air e técnicos da Infraero estudavam como o jatinho que deslizou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, será retirado do local nesta terça-feira (13). O avião poderá ser cortado para ser retirado.

Desde o acidente, que aconteceu na tarde deste domingo (11), o jato Cessna Citation Cj3 continuava no terreno ao lado da Avenida dos Bandeirantes. A câmera de segurança de uma loja registrou o momento em que o avião derrapou .

Caminhões e um guincho estavam no aeroporto nesta para fazer a retirada. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que, como a aeronave não prejudica a circulação, não há previsão de fazer um bloqueio da Avenida dos Bandeirantes para a retirada do jatinho.

 No choque, o piloto Michael Rumpf Gaail, de 66 anos, sofreu traumatismo craniano, lesão no tórax e coluna lombar no acidente e seguia internado no Hospital Santa Paula nesta terça-feira (13). Ele recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas deve seguir hospitalizado por mais 24h.

Também estavam no avião a esposa do piloto, Elaine Damaceno Rodrigues Gaail, de 37 anos, e o copiloto Rafael Ferreira, de 21 anos. O copiloto e a passageira tiveram ferimentos leves.

Marcos Santana, proprietário da empresa Tropic Air, disse na noite de domingo de que vai aguardar as investigações sobre o acidente com o jatinho para se pronunciar. “Vou esperar a Aeronáutica se pronunciar para depois falar com a imprensa”, declarou.

Aeronave
A empresa proprietária do Cessna Citation Cj3 descreve em seu site que se trata de um avião com "luxuosa cabine". Ele é recebe destaque por ter assentos reclináveis e "finamente revestidos".

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave estava com a documentação em dia: tanto a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) quanto o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) eram válidos até novembro de 2013. Segundo a Anac, não foi confirmado ainda se a habilitação do piloto estava em dia.

De acordo com a Aeronáutica, uma equipe do Quarto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 4) vai investigar o acidente.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Infraero descartou reparo em pista que evitaria fechamento de Viracopos (Postado por Lucas Pinheiro)

A falta de manutenção na pista de taxiamento do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP),  impediu o funcionamento parcial do aeroporto após o incidente com um avião cargueiro, no último dia 21, quando as operações no local ficaram totalmente suspensas durante 45 horas. Documento obtido pelo G1 mostra que a pista auxiliar é homologada desde 1981 para voos eventuais, mas a precariedade na pavimentação gerou um alerta de segurança, em 2006, para que a taxiway não fosse mais utilizada.

A suspensão das atividades em Viracopos afetou 25 mil passageiros e causou um prejuízo estimado de R$ 20 milhões às empresas aéreas. Isso porque a companhia proprietária do cargueiro, a Centurion, teve dificuldade para remover o avião da única pista em atividade no aeroporto.

Aviso aos navegantes
A pista de taxiamento de Viracopos tem como função principal o deslocamento de aeronaves do local de embarque até a pista de voo. Entretanto, a portaria 227 de 20 de novembro de 1981 determina que, a partir daquela data, fica "homologado e aberto o tráfego aéreo”.

 Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a função de "segunda pista de pousos e decolagens" foi embargada há seis anos, desde que a Infraero disparou um “Aviso aos Navegantes” (Notam), no qual informa a toda comunidade aeronáutica sobre a precariedade da pavimentação. A estatal admite o problema, mas diz que seria impossível realizar reparos no local sem comprometer as atividades na pista principal e, portanto, julgou a obra inviável.

A pista de taxiamento tem 2,7 mil metros de comprimento por 23 metros de largura e uma das principais restrições para que ela opere em situações emergenciais é justamente a qualidade do asfalto. Apesar da Infraero descartar a manutenção, a própria Secretaria de Aviação Civil (Sac), a quem a estatal responde, estuda melhorar as taxiways dos aeroportos brasileiros para serem usadas durante incidentes como o ocorrido em Campinas.

 Alternativa para o fechamento
Para o professor do Departamento de Engenharia Aeronáutica da USP James Waterhouse, a manutenção da pista seria uma medida importante para evitar os transtornos ocorridos após o incidente. “Se nós tivéssemos uma pista de táxi homologada com tudo em ordem, pelo menos os ATRs poderiam ter operado lá”, disse. A companhia aérea Azul, responsável por 85% das operações domésticas de Viracopos, possui em sua frota 11 aeronaves deste modelo.

Para o professor, a Infraero falhou em não cuidar da manutenção da pista, que significaria uma alternativa para prevenir os transtornos pós-incidente. “A filosofia da aviação é sempre estar à frente do problema, e tanto a pista de táxi quanto a aquisição de um equipamento de remoção de aeronaves são alternativas viáveis neste caso. Faz parte de todo um hall de checagens que pelo visto não foram feitas. É mais uma das pérolas da Infraero”, disse.

O que diz a agência fiscalizadora
À Anac caberia a função de fiscalizar o cumprimento das normas de aviação civil nos aeroportos brasileiros. A agência informou, por meio de sua assessoria, entretanto, que “não é atribuição dela exigir o funcionamento da pista”. Isto, segundo a assessoria de imprensa, é função do administrador, que pode optar ou não por operar. A Anac informou, ainda, que faz vistorias periódicas no Aeroporto de Viracopos.

 O que diz a Infraero
Em nota enviada pela assessoria de imprensa, a Infraero confirma que o Notam impede que a pista seja utilizada em voos e que, desde 2006, quando o aviso foi disparado, não realizou os reparos necessários porque “na obra de recuperação do pavimento seria necessária, entre outras coisas, a interrupção das atividades na pista principal, resultando em impacto operacional”. Segundo a estatal, “isso impediria, também, os pousos e decolagens no aeroporto, visto que na execução dos reparos seriam interrompidos os acessos aos pátios”.

A Infraero justifica, ainda, que, apesar da pista ser homologada, houve uma transformação no perfil de voos em Viracopos desde a homologação e que a adequação da via para pousos e decolagens exigiria a implantação de sinalização horizontal, um sistema de pista, e também adequação às luminárias de balizamento. A estatal afirma, por fim, que na situação do último dia 21, se oporia à liberação da pista.

“Uma eventual liberação dependeria de análise sobre as características de homologação da pista, das aeronaves e das condições atuais de segurança. (...) Haveria risco para os usuários se fosse liberada para pousos e decolagens, sem os devidos ajustes e planejamento acima mencionados”, diz a nota.

Após a concessão
O Aeroporto Internacional de Viracopos passa a ser administrado pela concessionária Aeroportos Brasil no dia 14 novembro. A empresa, que já anunciou o prazo para a construção de uma segunda pista de pouso e decolagem para 2017. Até lá, entretanto, a empresa informou por meio de assessoria de imprensa que cogita realizar as obras de manutenção na taxiway para que ela possa funcionar como pista de pousos eventuais.