sexta-feira, 27 de abril de 2012

Com chuva, Congonhas tem mais de 30% de voos atrasados nesta sexta (Postado por Lucas Pinheiro)

A Infraero informou que desde a abertura, às 6h, até as 9h desta sexta-feira (27) 36% dos voos programados sofreram atrasos no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. Por causa da chuva, o aeroporto operava apenas com a ajuda de instrumentos. Dos 50 voos previstos, 18 estavam com atrasos e dois foram cancelados, segundo a Infraero.

Na noite quinta-feira (26), as más condições meteorológicas afetaram os pousos e decolagens. Muitos voos não puderam partir e outros tiveram que descer em outros aeroportos, como o de Guarulhos e Campinas.

No saguão do Aeroporto Congonhas, dezenas de pessoas reclamaram nos balcões da Tam e da Gol nesta quinta. Até o início da madrugada, muitos passageiros esperavam por soluções para suas viagens. As companhias aéreas informaram que prestaram assistência aos passageiros. A situação era tranquila por volta das 9h.

A chuva que atingiu a capital paulista na noite desta quinta-feira (26) afetou pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, de pelo menos duas companhias aéreas, provocando transtornos a passageiros e confusão no saguão do complexo.

As companhias aéreas confirmaram que voos foram afetados e informaram que vinham prestando assistências aos passageiros.

Veja as notas das companhias aéreas:

TAM
A TAM informa que, em razão do mau tempo da noite desta quinta-feira, 26, parte dos seus voos programados para o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi cancelada ou teve pouso alternado para outras localidades. A companhia está prestando toda a assistência necessária aos passageiros.

Gol
A Gol informa que, em decorrência de condições meteorológicas adversas, as operações no aeroporto de Congonhas/São Paulo ficaram inviabilizadas temporariamente na noite de ontem. Por esse motivo, seis voos que partiriam do aeroporto para Londrina, Bauru, Campo Grande, Florianópolis e Maringá tiveram suas partidas alteradas para o aeroporto de Guarulhos/São Paulo. Aos passageiros, a companhia ofereceu o transporte por via terrestre até esta base.
Além disso, cinco voos que tinham seu pouso previsto no aeroporto de Congonhas precisaram alternar para Viracopos, em Campinas, ou Guarulhos/São Paulo. Para melhor atender aos passageiros a GOL está oferecendo o transporte por via terrestre até o destino final, o aeroporto de Congonhas. A companhia esclarece que preza pelos mais altos padrões de segurança, de maneira que eventuais cancelamentos e/ou alterações nos horários e trajetos de voos por mau tempo são procedimentos, ainda que indesejados, às vezes necessários às operações aéreas. A empresa lamenta pelo desconforto aos passageiros, mas ressalta que a segurança de seus clientes e colaboradores é item prioritário em sua política de gestão.

terça-feira, 24 de abril de 2012


Senado aprova fim da "guerra dos portos"

Nova alíquota unificada de 4% para o ICMS passa a valer a partir de 2013 para produtos importados por todos os estados

Nivaldo Souza, iG Brasília | 
O Senado Federal aprovou por 56 votos favoráveis e 12 contrários a Resolução 72, encerrando os debates iniciados em 2010 para coibir importações prejudiciais à indústria nacional. Com isso, o governo federal venceu a queda de braço com cerca de dez estados em torno da unificação em 4% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Produtos e Serviços (ICMS) para produtos importados, pondo fim à “guerra dos portos” (incentivos fiscais estaduais para receber movimentação de carga e investimentos de empresas).
Ficam fora da nova alíquota itens importados sem similar nacional definido pelo conselho de sete ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e componentes de informática inclusos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), projeto do Plano Brasil Maior para incentivar a instalação do setor de alta tecnologia no país. A exceções foram apresentadas hoje pelo governo, após reunião no Ministério da Fazenda.
Base dividida pede novo pacto federativo
A votação mostrou um racha na base aliada do governo, com integrantes do PMDB e PT indo contra à proposta do Planalto de unificar a alíquota sem flexibilizar na negociação com os estados. Postura que reforçou nesta terça-feira o debate sobre um novo pacto federativo no Senado.

A discussão ocorreu após o senador Luiz Henrique da Silveira (PMD-SC) apresentar emenda estabelecendo uma regra de transição do ICMS, atendendo pleito de governadores prejudicados com a proposta do governo. A emenda estipulava quatro anos de transição com ICMS inicial de 10% em 2013, 8% em 2014, 6% em 2015, chegando à meta de 4% do governo em 2016. “Os estados precisam dessa transição. Ela é boa para os estado, o país e o governo federal”, argumentou.
A medida foi recusada pelo plenário, mas contou com apoio do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). “Esse projeto (Resolução 72) acarretará em um imenso prejuízo ao Espírito Santo. Cerca de 44 dos nosso 78 municípios serão prejudicados na responsabilidade fiscal (sem arrecadação de cerca de R$ 3 bilhões do ICMS)”, afirmou.
Ferraço indicou disposição de recorrer junto da decisão do Senado no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo apreciação de inconstitucionalidade da resolução.
Discurso contra a postura do Planalto também foi assumido pela capixaba Ana Rita (PT-ES), que evidenciou o racha na base governista.“Defendemos um período de transição”, disse a senadora antes da votação, em apoio à medida de Silveira. “Não podemos ter vencedores e vencidos entre os entes da federação”, criticou.
Lindbergh Farias (PT-RJ) indicou que “está na hora do Senado chamar o governo para discutir um novo pacto federativo”. “Voto a favor da Resolução 72, mas vou votar com regra de transição”, disse.
Outro partido da base que também manifestou apoio à resolução com ressalvas foi o PSB. “Nosso voto é a favor da Resolução 72, mas apoiando a proposta do senador Luiz Henrique para que os estados tenham um saída justa”, disse Antônio Valadares (PSB-SE).
O PC do B foi favorável à unificação do ICMS, mas endureceu contra o argumento do governo de que a “guerra dos portos” desindustrializa o país. “Dizer que a importação por Santa Catarina e o Espírito Santo é o que prejudica a indústria brasileira é uma aberração”, rebateu o senador Inácio Arruda (PC do B-CE).
Relator da Resolução 72, Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a emenda elaborada por ele como investida para garantir o “fortalecimento da economia brasileira” e a “defesa de empregos no Brasil”.
Compensação financeira recusada
Em discurso inflamado contra o que chamou de manobra do governo Dilma Rousseff para jogar “estados contra estados”, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu compensações financeiras por cinco anos em repasses mensais pela União aos estados e municípios com maior perda fiscal com a unificação da alíquota.
Contrário à guerra fiscal quando governador de Minas Gerais, Aécio disse ter se sensibilizado para que as estruturas administrativas prejudicadas não sejam punidas sem transição para se adaptarem à extinção do imposto. “É ilógico que essa compensação não seja apresentada pelo governo federal para ressarcir as administrações públicas prejudicadas”, criticou.
Os demais senadores não apoiaram a inclusão da emenda no texto final da Resolução 72, que será publicada no Diário Oficial da União sem a necessidade de passar pelo aval da presidenta Dilma.

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Infraero descarta novo leilão de aeroportos em 2012

quinta-feira, 5 de abril de 2012 14:14 BRT
RIO DE JANEIRO, 5 Abr (Reuters) - O presidente da Infraero Gustavo do Vale, afirmou nesta quinta-feira que não deve ocorrer novo leilão de aeroportos este ano, em decorrência da falta de tempo hábil para isso.
"Todo mundo sabe que para fazer uma concessão esse ano o processo já deveria ser começado. É uma questão de tempo. É impossível ser esse ano", disse Vale a jornalistas.
O executivo lembrou que o processo de licitação do primeiro lote de aeroportos, ocorrido em fevereiro e que incluiu os terminais de Guarulhos, Viracopos e Brasília, começou em maio do ano passado e que o processo ainda não foi totalmente concluído
Segundo ele, vários motivos praticamente inviabilizam uma licitação esse ano. Um deles é a indefinição sobre o Plano de Outorga, em discussão na Secretaria de Aviação Civil. O outro é a ausência de posição política da presidente Dilma Rousseff sobre as novas concessões poderiam ocorrer.
"Todas as conversas vão acontecer depois da aprovação do Plano de Outorga", disse Vale. "Depois, o governo vai decidir quais aeroportos ficarão com o Governo Federal e, se vai haver novas concessões e quando", acrescentou.
Segundo ele, a sinalização da Secretaria é de que em até 60 dias o Plano de Outorga será definido e aprovado pelo governo. O plano engloba a concessão de aeroportos e o incentivo a aviação regional.
Mas ele não mencionou quais terminais estariam envolvidos numa segunda licitação. A expectativa do setor e dos empresários é de que os aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) estejam no próximo lote.
"Todos sabem do interesse do governo em licitar esse dois aeroportos", disse à Reuters uma alta fonte da secretaria de aviação civil. "Mas O prazo está apertado e pode ser que acontece no ano que vem", acrescentou sob condição de anonimato.
A fonte lembrou que são necessários em média ao menos 8 meses para formatar o processo licitatório de aeroportos.
Vale frisou que o governo precisará negociar com a Infraero qualquer nova concessão, porque isso representará perda de receita para a empresa. A Infraero pretende investir esse ano 2,3 bilhões de reais, ante 1,1 bilhão de reais em 2011.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
 
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012


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